Neste dia de memória e oração, recordamos com gratidão o falecimento do Servo de Deus Padre Siqueira, ocorrido em 10 de abril de 1881. Homem de fé inabalável, sacerdote zeloso e servidor incansável do Reino de Deus, ele partiu abraçado à cruz de Cristo, à qual se consagrou durante toda a sua vida.

Fundador da Escola Doméstica de Nossa Senhora do Amparo e da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Amparo, Padre Siqueira viu no sofrimento dos pequenos e marginalizados o rosto de Cristo. A Obra do Amparo nasceu de seu coração compassivo e permanece, até hoje, como sinal vivo de caridade, acolhimento, amparo e fé encarnada. Sua missão foi mais que uma resposta às necessidades sociais do tempo: foi profecia viva do amparo e da ternura de Deus.

Em seu testamento espiritual, redigido “em nome da Santíssima Trindade”, expressou com simplicidade os títulos que levava para a eternidade: “Em quatorze anos de sacerdócio, não tenho vivido senão para o bem da humanidade, e são estes os únicos títulos que apresento para recomendar-me.”

Aceitando com fé as provações da vida, declarou: “Se algumas privações e contrariedades sofri, as recebi sempre como benefício do céu.” E concluiu: “Acreditei sempre em tudo quanto a Igreja crê e ensina… tomei por minha divisa a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, e com ela espero morrer abraçado.”

Padre Siqueira nos ensina que só os sonhos realizados em Deus têm dimensão eterna. Por isso, hoje celebramos a memória de sua páscoa definitiva, confiantes na promessa de Cristo: “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11,25).

Que sua vida e obra continuem a inspirar novas gerações no caminho da fé, do Amparo, da entrega e do amor aos mais necessitados de nosso tempo.

Servo de Deus Padre Siqueira, intecedei por nós!